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26 novembro 2007

PIADAS - Mulher mentirosa (1126-001)

Na noite passada, fui convidada para uma reunião com "as meninas". Eu disse a meu marido que estaria de Volta meia-noite:

- Prometo! Eu disse.

Mas, as horas passaram rapidamente e a champanhe estava rolando solta. Por Volta das 3 da manhã, bêbada feito um gambá, eu fui para Casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco do relógio disparou e "cantou" 3 vezes.

Rapidamente, percebendo que meu marido podia acordar, eu fiz "cu-co" mais 9 vezes.
Fiquei realmente orgulhosa de mim mesma por ter uma idéia tão brilhante e rápida (mesmo de porre) para evitar um possível conflito com ele.

Na manhã seguinte, meu marido perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse a ele:
- Meia-noite!

Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa! Daquela eu tinha escapado! Então, ele disse:
- Nós precisamos de um novo cuco.

Quando eu perguntei
- por que?

Ele respondeu:
- Bom, de madrugada nosso relógio fez "cu-co" 3 vezes, depois, não sei porque, soltou um "caraaaaalhooooo!". Fez "cu-co" mais 4 vezes e espirrou. Fez mais 3 vezes, riu e fez mais 2 vezes. Daí tropeçou no gato, derrubou a mesinha da sala, peidou, vomitou no tapete e voltou para a casinha dele.

28 outubro 2007

PENSE - Esvazie sua chicara - (1028-001)

Um jovem tinha lido todos os livros que encontrou sobre a filosofia ZEN. Ele ouviu falar de um grande mestre ZEN e conseguiu um encontro com ele, para lhe pedir alguns ensinamentos.

Quando estavam sentados frente a frente, o jovem começou a falar sobre tudo que ele tinha aprendido, em suas leituras, dizendo que ZEN era isso, ZEN era aquilo e assim por diante.

Depois de algum tempo, escutando o jovem falar, o Mestre sugeriu que eles tomassem um cha.

Então ele executou toda aquela cerimonia de preparação do cha, enquanto o jovem o acompanahava com muita atenção. O mestre começou a encher a xicara do jovem. Ele colocou cha até que a xicara ficou completamente cheia. Mas o mestre não parou de colocar cha, que derramou sobre o pires que logo transbordou, molhando a toalha. Mesmo assim o mestre continuou colocando mais cha, que começou a escorrer pela mesa até atingir o chão.

Nesse momento o jovem aprendiz não se conteve e começou a gritar:

"Pare! Pare de colocar cha! A chicara está cheia e não cabe mais nenhum cha nela."

O Mestre então parou de colocar cha e disse:

"Assim como esta xicara, sua mente está cheia de suas próprias opniões e preconceitos. Como voce poderá aprender mais alguma coisa sem antes esvaziar a sua xicara?"

09 outubro 2007

PENSE - Morrer não tem graça (1010-001)

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que, a qualquer instante, iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta.

Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre.


Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?


Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco de que?


Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio, estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.

Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.

Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...


De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.


Qual é? Morrer é um chiste.


Obriga você a sair no melhor da festa, sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir, outra vez, sua música preferida.


Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e , penduradas também, algumas contas.

Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.


Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.


Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que não há quase nada guardado nas gavetas.


Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa?
Isto não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.

Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue às coisas pequenas e inúteis da Vida...

Perdoe....sempre!!! Seja feliz sempre... Seja feliz hoje, pois amanhã pode ser tarde demais....

Crédito: Pedro Bial

PIADA - Mulher e traição (1009-003)

Mineirim no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma.
- Muié, pode falá sem medo...já vô morrê mess e prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha....
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá...Zé
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz...
Depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo.
- Tá bão Zé, vou contá, mais num si responsabilizo...
- Pode contá.
- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
- A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti contratô di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição num dá nem pra leva mar, foi pela necessidade da nossa famía...tá perdoada. E a segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na venda?
- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti sortá...
- Ê muié, isso nem conta também não, a carsa foi justa...imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai. E a úrtima?
- Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
- Lembro muié...quase me elegeru.
- Pois é... eu qui consegui aqueles 12.752 votu!...

Créditos: Marcia

OPORTUNIDADE - Bombons (1009-002)



Contato para encomendas: margotpontello@hotmail.com

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