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01 dezembro 2006

PENSE - O preço de um afeto (1201-001)

Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Pai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
- Meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Por isso, não me amole, estou cansado!!!
Mas o filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora.
- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me enche mais o saco.
Já era noite, quando o pai, por algum momento raro, começou a pensar no que havia acontecido com o filho e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo aliviar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo?
- Não, papai! - o garoto respondeu sonolento e choroso.
- Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: Um real.
- Muito obrigado, papai! - disse o filho, levantando-se rapidamente e retirando mais dois reais
de uma caixinha que estava sob a cama.
- Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Você pode até não ter filhos e achar que isso não é com você. Porém, com certeza você tem família, será que nela não existe alguém que sente a sua falta?

Olhe ao seu redor...

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